Wednesday, July 14, 2010
Um quadro pintado a óleo, durante o
Renascimento, com rachaduras,
estalado, com rachaduras; com rugas
profundas, uma obra-prima, de um pintor
que não aceitava o título de pintor.
Um sorriso enigmático, olhar de soslaio,
olhar hipnótico, um fundo em chamas,
impressões surreais nas retinas de quem
olha aquele olhar, de quem se rende ao
sorriso, de quem queria ser tão bom
pintor quanto aquele cientista; de quem
lê as rachaduras na superfície da pele,
a óleo, do quadro; de quem acha que
já era hora daquele sorriso dar
uma passadinha na Corporación
Dermoestetica!!!
Já agora, se um gajo que diz que não
é pintor, pinta um quadro desta maneira.
Imaginem se ele resolve ser pintor...
eu cá acho, com meus botões, que como
cientista ele era um grande pintor.
O tipo era um génio, conseguiu esboçar
uma boa parte das máquinas que para
nós são banais e para o seu tempo não
passavam de alucinações alquímicas.
Se calhar, sem saber, seus estudos anatómicos
é que abriram caminho para a existência da
Corporación Dermoestetica.
Dizem, além do mais, que o quadro é uma
muito bem engendrada forma de nos ludibriar,
uma espécie de auto-retrato “drag queen”
renascentista, em que o pintor, que não
o era, faz da metalinguagem (invenção do séc. XX)
uma forma expressiva de sua própria
homossexualidade. (Desculpem o termo, mas
não há outro, se quiserem podem interpretar
a frase como: “uma paneleirice de autor”.)
E, se assim foi, palmas para ele, que mais
uma vez confirmou sua genialidade de pintor!
Não que já não estivesse antes comprovada pela
“Virgem dos Rochedos” ou pela “Última Ceia”,
onde, se repararmos bem, o Cristo tem a
cara igual à da mulher do outro quadro, que por
sua vez tem a do cientista que não era pintor,
mas era um génio!!! E que pele tinha o artista
cientista drag queen, pena que, com os anos,
criou lá suas rugazitas...
É bela a pintura, é belo o sorriso é belo o cientista
que mora na pele do pintor, é bela a obra
que sobrevive 500 anos...
A Corporación financia em até 5 anos...
A pele, o sorriso e as rugas ficaram no tempo, racharam.
A pele, o sorriso e as rugas racharam o tempo, ficaram.
E os japoneses, parados, em frente à obra, com suas
câmaras, desconhecem a existência da
Corporación Dermoestetica.
Layka – a cadela que foi pró espaço
Saturday, June 05, 2010
Devagar
Tua
existência
escorre
cremosa
líquida
consistente
vagarosa
na minha
garganta
seca
ávida
dolorida.
PAR
Trofa - Portugal
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Wednesday, June 02, 2010
Terceira Rocha a Partir do Sol
Os homens têm-se matado, uns aos outros, indiscriminadamente. Atiram-se, uns aos outros, como feras conscientes, com fome e sede de sangue e vingança. Os homens pensam, todos, que todos devem pensar como eles. Os homens dizem que querem a paz e armam-se até aos dentes. Os homens esquecem-se que cada homem tem o direito de sê-lo, de se pensar, de se fazer homem. O dom de pensar tornou-se um castigo. A fé metamorfoseou-se em ira, a ira fez-se certeza. Os homens estão esquecidos que as correntes que os prendem às suas liberdades, fazem-nos perder a noção do todo. Os homens estão esquecidos de sua capacidade de pensar. São os piores predadores pois matam e não comem. O poder independe da fama. Os homens não têm mais tempo de se sentar e falar uns com os outros, respeitar o pensamento dos outros. Os homens devoram-se uns aos outros, destroçam-se mutuamente. Os homens matam, basicamente, os homens matam. Matam o semelhante, o diferente, o concordante, o divergente, o dissidente, o revolucionário e o estagnado... Os homens matam, isto é o mais deprimente. Os homens falham, erram, dão à luz e enterram. Os homens dizem que não é agora a hora do encontro, o tempo do retorno. Os homens fizeram do espaço um trágico cenário, desfizeram a cena, compuseram, desfizeram. Os homens mataram a lady e a madre, queimaram a bruxa, queimaram a santa, desfiguraram a cena em trágico cenário. Os homens retornam, adornam, discursam. Périplo do reptos, escamas de répteis ou diáfanos voláteis, os homens não têm valor, não têm vapor, não têm amor... O fogo não de mede ao grama, a rede não define a trama, mesmo a chama não faz barro da lama, o sexo não cabe na cama!? O melhor leite, nem sempre, se mama... O fruto é mais doce se está perdido na rama. Os homens devoram, depois vomitam e lambem à volta. Perdem as chaves e não batem à porta, batem a porta. Os homens emitem, os homens imitam, os homens disparam, abatem e matam. Os homens arbitram como os abutres, choram como os chacais, os homens sonham em ser racionais. Os homens criaram as leis e os desvios, as regras e os desvarios, não os mares, mas sim, os navios, as velas e os pavios. Os homens têm cores, dão flores, os homens são nada, os homens são nada além de homens. Os homens criaram o tempo, criaram as horas que, agora, já não eram pedaços de tempo, pilares de um templo. Um dia há de vir em que as horas não saberão medir o tempo. As horas não serão mais que migalhas. Quem disse que agora não era a hora, nem ficou nem foi-se embora.
Layka, a cadela que foi pró espaço.
Layka, a cadela que foi pró espaço.
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Tuesday, June 01, 2010
Contexto
Tantas lembranças, memórias e recordações, tantos cacos de cristal no chão do estômago, essas fotografias amarelo-negras nas paredes do tórax, e esses recortes de muitos jornais, neurocirurgicamente separados e tão espasmodicamente reagrupados.
Lembrar de amores que desapareceram na correnteza; lembro-me de ter tocado, furtivamente, o teu cotovelo enquanto me contavas um fracasso emocional dos teus. Passo as mãos no topo, vazio, da minha cabeça, a lembrar do tempo em que reclamava de ter que cuidar da cabeleira. Lembro, também, vagamente, um por-de-sol nas pedras nuas da praia, tuas costas douradas, tuas costas desertas, tuas costas a destilar o sal.
Recrio na boca o seco absoluto do (palato) planalto central e bebo rios de olhares à minha volta... é como se todos os que amei estivessem, sempre, a flutuar sobre a minha cabeça, a cuidar-me, a guardar-me, a impedir-me de esquecer. Recupero nas narinas as cascas das laranjas que descascava para ti, as sardinhas, as rosas, os enterros e a chuva a pesar nos ombros.
Dei meu coração e, alguns, esqueceram-se de lhe dar corda. Abri o meu peito e, muitos, não me quiseram habitar. Muidei meus hábitos alimentares e comi meus amores (perfeitos) até vomitar (bulimia romântica). As memórias a serem regurgitadas e a trazerem à boca o ácido da perda, o oco do esquecimento (alzheimer romântico) e tantas vezes fui eu outros, tentando ser eu mesmo.
Ao fundo, em crescendo, ouço as 33 variações sobre uma valsa de Diabelli, de L.W. Beethoven, versão do Uri Caine. Lembro-me de passar uma enormidade de tempo a olhar para o diamante no pescoço de Bastet, no British Museum. Templos inteiros, paredes, tectos, mosaicos, uma profusão de expressões, um excesso de formas.
Podes beijar-me ou dar-me um beijo, a opção é tua, escolhe tu que eu deixo; ou, por outro lado, podes, simplesmente, beijar-me. Só quero isso, assim, simples e excessivo, um beijo, nem que seja magro, seco (anorexia romântica), roubado (cleptomania romântica), um beijo que desidrate a minha saliva.
Paulo Acacio Ramos
Lembrar de amores que desapareceram na correnteza; lembro-me de ter tocado, furtivamente, o teu cotovelo enquanto me contavas um fracasso emocional dos teus. Passo as mãos no topo, vazio, da minha cabeça, a lembrar do tempo em que reclamava de ter que cuidar da cabeleira. Lembro, também, vagamente, um por-de-sol nas pedras nuas da praia, tuas costas douradas, tuas costas desertas, tuas costas a destilar o sal.
Recrio na boca o seco absoluto do (palato) planalto central e bebo rios de olhares à minha volta... é como se todos os que amei estivessem, sempre, a flutuar sobre a minha cabeça, a cuidar-me, a guardar-me, a impedir-me de esquecer. Recupero nas narinas as cascas das laranjas que descascava para ti, as sardinhas, as rosas, os enterros e a chuva a pesar nos ombros.
Dei meu coração e, alguns, esqueceram-se de lhe dar corda. Abri o meu peito e, muitos, não me quiseram habitar. Muidei meus hábitos alimentares e comi meus amores (perfeitos) até vomitar (bulimia romântica). As memórias a serem regurgitadas e a trazerem à boca o ácido da perda, o oco do esquecimento (alzheimer romântico) e tantas vezes fui eu outros, tentando ser eu mesmo.
Ao fundo, em crescendo, ouço as 33 variações sobre uma valsa de Diabelli, de L.W. Beethoven, versão do Uri Caine. Lembro-me de passar uma enormidade de tempo a olhar para o diamante no pescoço de Bastet, no British Museum. Templos inteiros, paredes, tectos, mosaicos, uma profusão de expressões, um excesso de formas.
Podes beijar-me ou dar-me um beijo, a opção é tua, escolhe tu que eu deixo; ou, por outro lado, podes, simplesmente, beijar-me. Só quero isso, assim, simples e excessivo, um beijo, nem que seja magro, seco (anorexia romântica), roubado (cleptomania romântica), um beijo que desidrate a minha saliva.
Paulo Acacio Ramos
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Monday, September 14, 2009
A demência de Pinochet
O absurdo absorve as atenções, o absurdo centraliza as atenções e direcciona as intenções... Vamos então conceder imunidade aos Capacetes Azuis? Bem, ao que parece eles não podem ser julgados por crimes de guerra, quando mais não for porque são uma força de PAZ. Vamos arquivar o caso Pinochet, por demência? Como se todo o criminoso já não fosse demente por natureza! Vamos conceder prémios de literatura a escritores chatos, de livros ainda mais chatos, que ficam super bem, entre bibelôs e bugigangas, nas estantes lá de casa...
Vamos comer, mais, desta mostarda, pois nos faz ser mais portugueses, ao evitar que as mulheres percam seu precioso tempo a preocupar-se com a educação. Mas que vão fazer piqueniques com seus filhos. Que aproveitem e os façam num campo de refugiados da Bósnia – não esquecer de levar um livro do Paulo Coelho, para ajudar na digestão. – Levando comida extra. (Nunca se sabe quantos soldados da PAZ (?!) vão aparecer.)
Aos homens, sugerimos a mesma mostarda, aqui por razões diversas, serão, cada vez mais, portugueses preocupando-se, cada vez menos, com a união europeia e seus problemas económicos. Assunto este muito pouco indicado a portugueses e outros “pobres machos latinos”, já que depois da mostarda, refastelado, o bom “tuga” pode, e deve, falar de futebol, que: - “agora que Portugal está fora, apoiamos o Brasil, não por razões qualitativas, mas por que por lá fala-se uma língua muito parecida com o português. (Uma dita lusofonia de integração dos povos!!!) Eu cá prefiro a pornofonia, ainda mais se acompanhada de uma boa pornografia e mostarda. (não exactamente nesta ordem!)
Absurdo! Absurdo! Os EUA venceram-nos! Vetaram as decisões do Tribunal Internacional e exigem imunidade aos Capacetes Azuis. E têm razão os “pobrezitos”, qualquer estadunidense que se preze tem que ter “imunidade”, pois, assim como os vírus e as baratas, a cada nova geração tornam-se mais imunes à vontade das outras espécies, principalmente a humana! Absurdos são os índices das bolsas internacionais e não a fome na Somália! Absurdos são os que lutam pela liberdade de expressão e não o “terror” nas palavras de Sharon e Arafat e Bush! Absurdos não são os litros de leite que se atira à terra pelo bem dos acordos económicos europeus. Absurdos não são os acordos europeus. (?) Absurdas são as palavras que escrevo, assim, garanto que não me atribuem prémio literário é nenhum. Parei! Fui! Pronto, já podem fechar a boca!!!
Layka – a cadela que foi pró espaço
Vamos comer, mais, desta mostarda, pois nos faz ser mais portugueses, ao evitar que as mulheres percam seu precioso tempo a preocupar-se com a educação. Mas que vão fazer piqueniques com seus filhos. Que aproveitem e os façam num campo de refugiados da Bósnia – não esquecer de levar um livro do Paulo Coelho, para ajudar na digestão. – Levando comida extra. (Nunca se sabe quantos soldados da PAZ (?!) vão aparecer.)
Aos homens, sugerimos a mesma mostarda, aqui por razões diversas, serão, cada vez mais, portugueses preocupando-se, cada vez menos, com a união europeia e seus problemas económicos. Assunto este muito pouco indicado a portugueses e outros “pobres machos latinos”, já que depois da mostarda, refastelado, o bom “tuga” pode, e deve, falar de futebol, que: - “agora que Portugal está fora, apoiamos o Brasil, não por razões qualitativas, mas por que por lá fala-se uma língua muito parecida com o português. (Uma dita lusofonia de integração dos povos!!!) Eu cá prefiro a pornofonia, ainda mais se acompanhada de uma boa pornografia e mostarda. (não exactamente nesta ordem!)
Absurdo! Absurdo! Os EUA venceram-nos! Vetaram as decisões do Tribunal Internacional e exigem imunidade aos Capacetes Azuis. E têm razão os “pobrezitos”, qualquer estadunidense que se preze tem que ter “imunidade”, pois, assim como os vírus e as baratas, a cada nova geração tornam-se mais imunes à vontade das outras espécies, principalmente a humana! Absurdos são os índices das bolsas internacionais e não a fome na Somália! Absurdos são os que lutam pela liberdade de expressão e não o “terror” nas palavras de Sharon e Arafat e Bush! Absurdos não são os litros de leite que se atira à terra pelo bem dos acordos económicos europeus. Absurdos não são os acordos europeus. (?) Absurdas são as palavras que escrevo, assim, garanto que não me atribuem prémio literário é nenhum. Parei! Fui! Pronto, já podem fechar a boca!!!
Layka – a cadela que foi pró espaço
Labels: Social
Vamos pensar, vamos pensar...
Nosso tempo vive um momento estranho, em que parece não haver
encaixe muito certo deste tempo com o espaço que o envolve,
falamos em revolução, movimento, ruptura, mas não atuamos sobre
nenhum destes dados, falamos em educação para formar cidadãos
livres de convenções e preconceitos, e cada vez mais esbarramos
com educadores convencionais e preconceituosos, as grandes empresas educacionais apregoam sua abertura e atendimento diferenciado, quando o que querem é manter-se no topo de um mercado inflacionado e lucrativo, dizem que têm e procuram os melhores profissionais da área, em que um olhar
mais atento e aprofundado vai notar que melhor não implica uma didáctica ou um comportamento ético deste profissional mais sim um ser amorfo que coadune com princípios, muitas vezes duvidosos, institucionais, educacionais e até religiosos que somente visam o amoldar de tais profissionais ao seu próprio condicionamento de mundo, em visões de directores e coordenadores retrógrados e inflexíveis, que ao invés de medir as capacidades e conhecimentos de seus supostos melhores profissionais, dão preferência a uma investigação cínica da vida particular dos mesmos, estes por sua vez tentam disfarçar e esconder aquilo que na sua opinião afectaria de maneira negativa a opinião daqueles sobre sua conduta pessoal. Isto afecta de maneira mais directa os profissionais que não têm qualquer medo de ser seres humanos conscientes e preocupados com suas escolhas pessoais de vida, que de maneira nenhuma afectariam sua qualidade profissional e ética. Queremos crer, como educadores que somos, que nosso trabalho é o de melhorar a vida daqueles que connosco trabalham na construção de um saber, mas como construir, se as instituições e seus representantes coroados, nos cerceiam e nos afastam, não de acordo com os resultados do nosso trabalho, mas em conformidade às suas próprias convicções estranhas e bem pouco humanas.
Me aguardem...
Respeitosos cumprimentos de um Professor – sem muito orgulho disso!!!!
Layka – a Cadela que foi pró Espaço
encaixe muito certo deste tempo com o espaço que o envolve,
falamos em revolução, movimento, ruptura, mas não atuamos sobre
nenhum destes dados, falamos em educação para formar cidadãos
livres de convenções e preconceitos, e cada vez mais esbarramos
com educadores convencionais e preconceituosos, as grandes empresas educacionais apregoam sua abertura e atendimento diferenciado, quando o que querem é manter-se no topo de um mercado inflacionado e lucrativo, dizem que têm e procuram os melhores profissionais da área, em que um olhar
mais atento e aprofundado vai notar que melhor não implica uma didáctica ou um comportamento ético deste profissional mais sim um ser amorfo que coadune com princípios, muitas vezes duvidosos, institucionais, educacionais e até religiosos que somente visam o amoldar de tais profissionais ao seu próprio condicionamento de mundo, em visões de directores e coordenadores retrógrados e inflexíveis, que ao invés de medir as capacidades e conhecimentos de seus supostos melhores profissionais, dão preferência a uma investigação cínica da vida particular dos mesmos, estes por sua vez tentam disfarçar e esconder aquilo que na sua opinião afectaria de maneira negativa a opinião daqueles sobre sua conduta pessoal. Isto afecta de maneira mais directa os profissionais que não têm qualquer medo de ser seres humanos conscientes e preocupados com suas escolhas pessoais de vida, que de maneira nenhuma afectariam sua qualidade profissional e ética. Queremos crer, como educadores que somos, que nosso trabalho é o de melhorar a vida daqueles que connosco trabalham na construção de um saber, mas como construir, se as instituições e seus representantes coroados, nos cerceiam e nos afastam, não de acordo com os resultados do nosso trabalho, mas em conformidade às suas próprias convicções estranhas e bem pouco humanas.
Me aguardem...
Respeitosos cumprimentos de um Professor – sem muito orgulho disso!!!!
Layka – a Cadela que foi pró Espaço
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Monday, October 01, 2007
Coizinhas na Cozinha
Não estou interessado em falar nem em ouvir falar sobre os companheiros de ninguém, e não sou nada bom a fingir que estou interessado. Por isso digo logo que não me interessa. E não é um Rapaz, é toda e qualquer pessoa que possa estar envolvida emocionalmente com outra, não faço juízos das relações de ninguém. Cada um deve seguir, com suas relações, conforme lhe apeteça, a minha opinião é inútil e desnecessária. Faria juízos de qualquer maneira, assim, para evitá-lo, não falo nem ouço falar e tu, pessoa adulta e inteligente, devias, supostamente, entender a minha posição. Não quero falar com ninguém sobre ninguém, nem sobre ti, nem com o Príncipe Carlos sobre a Camila, nem com ninguém sobre outro alguém com quem tenha uma relação emocional. As relações e os comportamentos pertencem a cada um, e ninguém nunca os será capaz de decifrar...assim sendo, não vale a pena o tempo dispensado a ouvir nem a falar. A cada dia que passa torno-me niilista no que tange ás emoções de terceiros... sei das minhas e muito pouco, não posso ajudar a compreender aquilo que nem eu compreendo. As emoções são como a manteiga, a maioria passa-as em grossas camadas no pão ao pequeno-almoço, engolindo-as a seguir, para passar o resto do dia afrontado, não estou para aí virado. Deixei-me de lamúrias com relação ao que quer que seja, tornei-me ainda mais frio com relação aos dramas da plebe rude. Estou-me a cagar para a Maddie e as crianças desaparecidas em combate, estou-me a cagar para as mães, boas ou más. E as tias que tentam ser mais mães que as próprias e as mulheres que acham que a maternidade é divina, e as divindades que acham que o feminino é imaculado etc. Estou a deixar-me cada vez mais de conices e paneleirices, coisinhas e detalhes, sub intenções e subtextos. Adeus Shakespeare e suas Metafóricas Pirocas do Poder, Bem-vindo Genet e suas Objectivas Pirocas Desterradas. Morte à Ciência e à sua falta de Objectividade. Morte à Política e sua inexistente eficácia legalista. Não há mais conhecimento do que havia há 100 anos atrás, foi apenas manipulado para parecer novo, máscaras sociais de um saber em vias de apodrecimento. Tenho também escrito o meu Diário de Bordo, que pretendo publicar aos 45 anos de idade e que se vai chamar “Cais do Parto” ou “A Importância da Virgindade de Maria Santíssima para a Manutenção dos Lavores Arcaicos dos Países Subdesenvolvidos”. Nietzsche em Pastilhas e Kierkegaard na Veia... Panaceias Universais como o Alho, o Vinagre e o Limão. Busco Liquefazer o Papa e beber o Sumo Pontífice. Quero roubar todas as flores que são deixadas diariamente no túmulo de Lady Di e depositá-las, descaradamente, no de Madre Teresa de Calcutá. Já que Puta por Puta, prefiro a Santa. E deixar os Urros Ensandecidos da Urbe Asquerosa Morrer nos Ouvidos Como Ecos de Todas as Inúteis Revoluções Humanas, percebes? C’est comme ça, meinen lieben freunden.
Labels: Putas e Santas e Vinho Verde..., Social
Friday, March 02, 2007
13 Pestanas Postiças Tiradas à Colecção dum Amigo...
Conforme Sugestão do Amigo que Amo,
Francisco Barros, pequenas alterações:
1 - a actuação de Madre Teresa
no Futebol Mundial.
2 - a actuação de Fidel Castro
no Médio Oriente.
3 - a actuação de Moisés
no filme “Glitter”.
4 - a actuação de Átila, o Huno
no Governo Português.
5 - a actuação de Patacôncio
no governo dos EUA.
6 - a actuação de Dna Inês de Castro
em “Nunca Digas Adeus”.
7 - a actuação de Mário e
Soares como Casal.
8 - a actuação de Israel no Jubileu.
9 - a actuação dos Ácaros
no “Quinta das Celebridades”.
10 - a actuação dos Milli Vanilli na
Federação Portuguesa de Futebol.
11 - a actuação de FBI CIA KGB PIDE
MOSAD e OUTROS na Europa.
12 - a actuação dos Sindicatos
para ter Audiência.
13 - a actuação da Globalização
nos últimos 20 anos.
Todas com pénis longos, de pentelhos penteados
e guardadas a sete chaves!
Aceitamos doações de amigos, parentes, padres,
putas, paneleiros e políticos!
Aguardamos o envio das vossas pestanas!
Layka - a cadela que foi pró espaço.
Francisco Barros, pequenas alterações:
1 - a actuação de Madre Teresa
no Futebol Mundial.
2 - a actuação de Fidel Castro
no Médio Oriente.
3 - a actuação de Moisés
no filme “Glitter”.
4 - a actuação de Átila, o Huno
no Governo Português.
5 - a actuação de Patacôncio
no governo dos EUA.
6 - a actuação de Dna Inês de Castro
em “Nunca Digas Adeus”.
7 - a actuação de Mário e
Soares como Casal.
8 - a actuação de Israel no Jubileu.
9 - a actuação dos Ácaros
no “Quinta das Celebridades”.
10 - a actuação dos Milli Vanilli na
Federação Portuguesa de Futebol.
11 - a actuação de FBI CIA KGB PIDE
MOSAD e OUTROS na Europa.
12 - a actuação dos Sindicatos
para ter Audiência.
13 - a actuação da Globalização
nos últimos 20 anos.
Todas com pénis longos, de pentelhos penteados
e guardadas a sete chaves!
Aceitamos doações de amigos, parentes, padres,
putas, paneleiros e políticos!
Aguardamos o envio das vossas pestanas!
Layka - a cadela que foi pró espaço.